quinta-feira, 29 de maio de 2008

domingo, 25 de maio de 2008

Aquecimento Global

As alterações climáticas já se fazem sentir na nossa Aldeia, as culturas estão praticamente perdidas, devido às chuvas que se fazem sentir há alguns meses. Não há previsões de melhoramento do tempo e cada vez mais caminhamos para um desequilíbrio da atmosfera terrestre, uma vez que o efeito de estufa está a aumentar progressivamente.




O Aquecimento global é um fenómeno climático de larga extensão, um aumento da temperatura média superficial global que vem acontecendo nos últimos 150 anos. O significado deste aumento de temperatura é objecto de análise por parte dos cientistas. Causas naturais ou responsabilidade humana?


Grande parte da comunidade científica acredita que o aumento de concentração de poluentes de origem humana na atmosfera é causa do efeito estufa. A Terra recebe radiação emitida pelo Sol e devolve grande parte dela para o espaço através de radiação de calor. Os poluentes atmosféricos retêm uma parte dessa radiação que seria reflectida para o espaço, em condições normais. Essa parte retida causa um importante aumento do aquecimento global.
Denomina-se efeito de estufa à absorção, pela atmosfera, de emissões infravermelhas impedindo que as mesmas escapem para o espaço exterior.
O efeito de estufa é uma característica da atmosfera terrestre, sem este efeito a temperatura seria muito mais baixa. O desequilíbrio actual acontece porque este efeito está a aumentar progressivamente.
Os principais gases causadores do efeito de estufa são o dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O) e CFCs (clorofluorcarbonetos). Actualmente as suas concentrações estão a aumentar. A concentração de dióxido de carbono na atmosfera aumenta devido à sua libertação através da indústria, transportes e pela desflorestação (as plantas retiram o dióxido de carbono da atmosfera).
A principal evidência do aquecimento global vem das medidas de temperatura de estações meteorológicas em todo o globo desde 1860. Os dados mostram que o aumento médio da temperatura foi de 0.5 ºC durante o século XX. Os maiores aumentos foram em dois períodos: 1910 a 1945 e 1976 a 2000.
Evidências secundárias são obtidas através da observação das variações da cobertura de neve das montanhas e de áreas geladas que estão a diminuir, do aumento do nível global dos mares, do El Niño e outros eventos extremos de mau tempo. Maiores períodos de seca, furacões mais intensos e inundações são cada vez mais frequentes.


Mais uma caminhada ao entardecer, nos arredores de Palheiros




















sexta-feira, 23 de maio de 2008

Ao que o nosso país chegou…

Só há uma coisa a dizer: andam a gozar com o desgraçado do pobre que precisa de combustível para poder pegar no carro e ir trabalhar e garantir o seu ganha-pão ao final do mês…é vergonhoso…


Noticia

"Presidente da Galp não sabia de aumentos "

"O presidente da comissão executiva da Galp Energia ignorava que a petrolífera tinha dado ordens para aumentar o preço dos combustíveis às 00h00 de ontem. Ferreira de Oliveira desconhecia a decisão da subida em dois cêntimos no preço da gasolina e de três cêntimos no gasóleo e viu-se obrigado a dar explicações ao Governo sobre o sucedido."

Fonte:Correio da Manhã

http://www.correiomanha.pt/Noticia.aspx?channelid=00000009-0000-0000-0000-000000000009&contentid=C3319202-AFE9-49D7-9BD1-E94745FB5F22

domingo, 18 de maio de 2008

sábado, 17 de maio de 2008

Deolinda- Fado Toninho

POEMA : ALDEIA DE PALHEIROS

Como se fosse pintada na tela, na paisagem desenhada,
Sobressaindo no verde da Primavera, branco casario,
Aldeia do Alentejo, outrora de trigo cercada,
Memória do passado, onde só resiste o estio!

Terra de tantas vontades, pátria de guerreiros,
Eiras e searas perdidas, nunca ai faltou o pão,
Do celeiro farto, ainda restam os palheiros,
Corpo despido, onde pulsa o coração!

O sol porém há-de dar-lhe nova vida,
Suas gentes hão-de unir-se, para dela cuidar,
Da estrada há-de vir o fôlego redentor….

Aldeia branca, branca é a minha ermida,
Na cumeada erguida, onde a lua vem poisar,
Aceita este tributo, a minha devoção, o meu suor!

quarta-feira, 14 de maio de 2008

quarta-feira, 7 de maio de 2008

PAPOILA DA ESTEVA


Papoila da Esteva

Com uma distribuição semelhante à azinheira, a esteva é um elemento fundamental das paisagens mediterrânicas com solos ácidos, formando matos densos que constituem a etapa mais baixa da sucessão ecológica provocada pelos incêndios e sobre pastoreio.
Fonte : Nuno Cruz António

TAXONOMIA

A esteva (Cistus ladanifer L.) pertence à família Cistaceae. Esta contém 8 géneros e mais de 160 espécies. São um elemento importante dos matos existentes nos ecossistemas dos climas mediterrânicos, principalmente nos solos não calcários onde são muitas vezes a espécie dominante.


CARACTERÍSTICAS GERAIS E MORFOLÓGICAS

É uma planta perene de crescimento rápido. Tem usualmente um porte arbustivo, podendo atingir alturas de 2.5 m, ainda que normalmente não ultrapasse os 2 m.

As folhas são inteiras, compridas e estreitas alcançando 10 cm de comprimento e 1.5 cm de largura. Estão desprovidas de estipulas, têm uma inserção oposta e estão agrupadas aos pares. As folhas não possuem pêlos na página superior mas estão cobertas de pêlos estrelados na inferior. Quando são jovens, estão fortemente impregnadas de uma substância pegajosa, denominada ládano, que tem um aspecto brilhante e se cola às mãos e roupa. As folhas velhas têm uma coloração grisalha.

As flores são solitárias e grandes, podendo ter 10 cm de diâmetro. Possuem 3 sépalas e 5 pétalas de cor brancas, podendo ter por vezes uma coloração púrpura na sua base. Cada flor individual dura apenas um dia, existindo, no entanto, uma longa sucessão destas.

O fruto é uma cápsula globosa com 7-10 compartimentos.


OCORRÊNCIA

Ocorre em toda a região mediterrânica ocidental e ilhas Canárias. É muito abundante no Alentejo e Algarve e nas regiões espanholas da Extremadura, Serra Morena, Andaluzia e Castela.


PREFERÊNCIAS AMBIENTAIS

Ocorre sobre solos ácidos não calcários como os graníticos, quartzíticos e xistosos, principalmente nos mais degradados. No que diz respeito à altitude, pode ser encontrada desde o nível do mar (habitando inclusivamente as areias das praias) até aos 1000 m. É muito resistente à seca ocorrendo mais em zonas soalheiras que nas umbrias. São plantas bastante resistentes ao vento, mesmo ao marítimo.

Do ponto de vista de jardinagem, não reage muito bem aos cortes de ramos, particularmente nos indivíduos mais velhos. São igualmente muito sensíveis a perturbações nas suas raízes.


A ESTEVA NO ECOSSISTEMA

A esteva é um elemento fundamental das paisagens de regiões com solos ácidos, formando matos densos que constituem a etapa mais baixa da sucessão ecológica provocada pelos incêncios fortes e demasiadamente frequentes e pelo sobrepastoreio.

A sua distribuição é muito semelhante à da azinheira (Quercus ilex spp rotundifolia), ocupando o espaço da última quando ocorrem incêndios de grande intensidade. O aumento da altitude e o aparecimento do carvalho negral (Quercus pyrenaica) em detrimento da azinheira leva à substituição da esteva por outra cistácea muito parecida: o Cistus laurifolius, que, como o nome indica, tem folhas muito parecidas às do loureiro (Laurus nobilis).
Pelas características edáficas dos seus locais de ocorrência, e esteva é um indicador biológico da degradabilidade dos solos.

As suas flores são muito atractivas para as abelhas que as polinizam.
Cruzam-se com muita facilidade com outras espécies do género, formando híbridos.


CURIOSIDADES

As espécies pertencentes à família das cistáceas são muito empregues na jardinagem por terem flores muito bonitas e delicadas que perdem as pétalas com facilidade, formando, por vezes, um tapete colorido ao redor dos locais onde se encontram.

O nome do género da esteva - Cistus - tem a ver com o facto de os seus frutos serem cápsulas globosas com 7 a 10 compartimentos. Etimologicamente vem do grego "ciste", que significa caixa, cesto.

O epíteto específico da esteva - ladanifer - vem do facto de ela produzir a resina denominada ládano cuja abundância lhe permite competir com outras espécies visto que parece inibir o crescimento destas - esta estratégia é denominada alelopatia. A resina serve também para proteger a planta contra a dissecação.

O método de colheita da planta para fins medicinais era muito curioso. Utilizavam-se rebanhos de cabras que se colocavam a pastar em zonas de grande densidade de esteva. De seguida, penteava-se o pêlo e barba dos animais para recolher a resina. O resultado final consistia numa resina (ládano) aromatizada com um odor, nada agradável, a cabra.


UTILIZAÇÕES

A resina (ládano) da esteva era antigamente empregue com fins medicinais, sendo-lhe atribuídas propriedades sedativas. Era um dos constituintes dos emplastros régios que se julgava serem eficientes na cura das hérnias e tratamento de doenças nervosas.

Actualmente é utilizada na perfumaria como fixador de perfumes (prescindindo-se, por razões óbvias, do método dos rebanhos de cabras).

segunda-feira, 5 de maio de 2008

domingo, 4 de maio de 2008

Dia da Mãe


Ser mãe é desdobrar fibra por fibra o coração!

Ser mãe é ter no alheio lábio que suga,

o pedestal do seio, onde a vida,

onde o amor, cantando, vibra.

Ser mãe é ser um anjo que se libra sobre um berço dormindo!

É ser anseio, é ser temeridade, é ser receio, é ser força que os males equilibra!

Todo o bem que a mãe goza é bem do filho, espelho em que se mira afortunada,

Luz que lhe põe nos olhos novo brilho!

Ser mãe é andar chorando num sorriso!

Ser mãe é ter um mundo e não ter nada!

Ser mãe é padecer num paraíso!
Por: Coelho Neto



Ser mãe é uma das mais duras e mais gratificantes tarefas do Mundo. É sofrimento, é amor, é dedicação, é alegria, é tristeza, é força e fraqueza ao mesmo tempo, é sacrifício, é carinho, é compreensão, é tudo isto e muito mais...
Ser mãe...
Foi esta característica que separou à partida homens e mulheres, desde o ínicio da Humanidade, sendo a responsável pelas diferenças sociais entre sexos que ainda existem actualmente.
E por muita igualdade que consigamos atingir, vai ser sempre esta característica que nos vai diferenciar do mundo masculino: a capacidade de trazer uma vida dentro de nós e de perceber o seu crescimento a cada momento; o verdadeiro milagre que é «Ser Mãe».

Fonte: http://ruistorm.ptisp.org/simplesmente/arquivos/000884.php

"Um dia feliz para todas as mães da Aldeia de Palheiros..."



Baile Vera Cruz










quinta-feira, 1 de maio de 2008

Caminhada do 1 de Maio, destino Castro da Cola

Foto de Grupo

1ª Paragem - Associação Cultural Juvenil Palheirense para...


Beber um cafézinho
De regresso à nossa caminhada..


Campos sempre floridos...


O Grupo sempre divertido


A Marta vai em sentido contrário, onde irá...

Ah.. a repórter também merece uma foto..

Que beleza...

As manas na sua melhor pose...

Foto simplesmente fantástica...


E lá iamos nós campo fora...

Mais uma imagem excelente...

Vamos começar a subir...

Malta muita rija...

Sempre na maior galhofa...

Xauzinho...ainda têm muito que andar...


O que andariam as manas a espreitar… Monte Queimado de Cima

Primeira baixa...Lucinha dói o pézinho não dói...

A caminhada continua, por entre montes e vales...

Paragem para fotos de familia: As manas Palheirenses




O final aproxima-se...
Mais uma foto daquelas..SRª. Cegonha...a natureza tem destas coisas maravilhosas...

Começámos a subir, para a recta final....

Todas contentes as maganas...
Já falta pouquinho...

Mais um flash...


E mais uma paisagem deslumbrante...

Já iam de cabeça baixa...vá não custa nada...é já ao virar da esquina..
Ora ai está...

E começa o mercado...
Muita tenda armada...



Um recinto meio vazio... Mas chegámos...grande caminhada...

Chegámos mesmo à hora da missa...

Mas preferimos ouvir cá fora...

Tal não foi a escalfa Noddynho...


Até pela garrafa bebeu..lool..inédito...

A procissão saiu à rua...





E o povo acompanhou..


A malta da caminhada também participou..fica bem..

E assim se passou a manhã do 1 de Maio, foi divertidíssimo, esticámos o esqueleto, respirámos ar puro…é para repetir..